São Luís
São Luís é a capital do estado do Maranhão. Está localizada na ilha Upaon-Açu (termo que, na língua dos índios tupinambás, significa "Ilha Grande"), no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. Apesar de ter sido fundada pelos franceses, foram os portugueses quem colonizaram a linha de modo a construir uma cidade adaptada às condições de vida dos trópicos. O seu Centro Histórico, que guarda os testemunhos dessa época, foi incluído no Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO por suas características únicas e excepcionais.
Também conhecida como Atenas Maranhense, Capital do Reggae, Ilha do Amor, Capital Brasileira da Cultura e Cidade Patrimônio Mundial da Humanidade.
Entenda
editarFundada em 1612 pelos franceses em sua empreitada colonizadora na América do Sul, São Luís foi tomada por Portugal três anos depois. O nome da cidade vem do Forte de São Luís, instalado em homenagem ao Rei-menino Luís XIII. Naquele mesmo ano, o Brasil foi dividido em duas unidades administrativas: Estado do Maranhão e Estado do Brasil. São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa até ser substituída em 1737 pelo Pará com o surgimento do Estado do Grão-Pará.
A ocupação holandesa nos anos 1600 durou 3 anos, até ser restaurado o domínio português. No século XIX, São Luís havia se tornado a quarta maior cidade do Brasil e abrigava a terceira maior população negra do país. Os quatros séculos de presença lusitana deixaram, ao lado das ladeiras e ruas estreitas calçadas de pedras pé-de-moleque e paralelepípedos, um fabuloso conjunto de centenas de edifícios - solares, sobrados e outras construções - que hoje formam um centro histórico cuja arquitetura preserva a história da capital maranhense.
Marca registrada de São Luís, os belos azulejos que revestem as fachadas dos casarões renderam-na o apelido de "cidade dos palácios de porcelana". É o maior conjunto arquitetônico de azulejos portugueses da América Latina. Outrora utilizados como decoração interior, no Maranhão os azulejos passaram para o lado de fora, onde além de proteger da umidade, refletem o sol intenso dos trópicos e ajudam a conservar mais fresco o interior dos edifícios. Uma original adaptação dos hábitos europeus aos trópicos, o que torna São Luís uma cidade ainda mais única.
Para além da pedra-e-cal, São Luís guarda também muitas tradições e lendas. Entre elas, está a da Serpente de São Luís que, envolta da ilha, todo ano cresce de tal modo que, um dia, sua cabeça encontrará a cauda e, quando este dia chegar, a Ilha de São Luís afundará no oceano. Reza a lenda que a serpente vive na Fonte do Ribeirão e, olhando atentamente, é possível ver por detrás das grades dos portões da fonte, seus imensos olhos amarelos.
Nascida do mar e das navegações, a capital preserva modelos e técnicas de construção de embarcações que só são encontradas ali. Festas populares, como o fascinante Bumba-meu-boi, Tambor de Crioula e a Cacuriá misturam costumes medievais portugueses e tradições africanas e indígenas que seguem vivas e presentes na cultura do povo ludovicense - nome dado aos naturais de São Luís.
A cidade possui uma culinária peculiar, com pratos como o cuxá, o arroz de cuxá, o peixe frito e a famosa torta de camarão.
Uma das bebidas mais famosas é o ""Guaraná Jesus"", refrigerante cor-de-rosa com toque de canela. Carinhosamente conhecido como "sonho cor de rosa", é uma manifestação de resistência regional às grandes marcas globais de refrigerantes. A fórmula da bebida é a mesma desde a sua criação em 1920 pelo farmacêutico Jesus Noberto Gomes num laboratório fundo de quintal. Na época, ele tinha acabado de importar uma máquina de gaseificação e pensava em produzir uma magnésio fluída que, como não deu certo, ele resolveu transformar em bebida ara seus netos a partir de 17 ingredientes básicos, entre eles ervas e produtos que descobria em suas viagens pela Amazônia. O gostinho de canela adocicada e a cor diferente agradaram a molecada de toda a vizinhança e, com o tempo, a bebida caiu no gosto popular. Quando lhe foi exigido o registro formal do produto já conhecido informalmente por “Guaraná de Jesus”, assim permaneceu. O refrigerante foi comprado recentemente pela Coca Cola Brasil e talvez por isso o nome tenha mudado para Cola-Guaraná Jesus.
Outra bebida conhecida é a Tiquira, bebida destilada feita a feita a partir da raiz da mandioca e que possui um alto teor alcoólico (38 a54%). A herança é dos índios amazônicos que aproveitavam tudo da mandioca. As esposas preparavam as bebidas para quando receber seus maridos quando voltassem de suas viagens. Para diferenciar da cachaça comum - a branca - os produtores de tiquira colocam folha de tangerina para dar a coloração lilás/azulada da bebida. A produção da pinga é uma das fontes de renda no leste do Maranhão. Em São Luís, um dos principais pontos de vendas da tiquira é a Casa das Tulhas (Mercado da Praia Grande).
A cidade possui uma vida noturna muito movimentada, com bares, restaurantes, clubes de festas, teatros, cinemas e muitos shows de artistas locais, nacionais e internacionais.
Faz parte, ainda, do seu patrimônio cultural, a riqueza de poemas e romances de grandes escritores como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como ""Atenas Maranhense"".
A cidade tem, segundos dados do IBGE de 2019, 1.101.884 habitantes. Ocupa uma área de 834,785 Km² e está localizada no Nordeste do Brasil a 2,5° ao Sul do Equador, estando a 24 metros acima do nível do mar.
Orientação
editarS. Luís ocupa uma pequena parte da grande Ilha de São Luís, onde também ficam outras cidades como São José do Ribamar. A cidade situa-se no encontro entre os rios Bacanga e Anil. O Anil divide a cidade em duas: ao norte fica a parte nova, onde há vários hotéis, praias e restaurantes. Esse lado é ligado à parte mais antiga por duas longas pontes.
Clima
editarComo fica a apenas 2,5 graus da linha do equador, faz calor o ano todo na cidade. O verão, que vai de julho a dezembro, é quente e seco. O "inverno" dura de janeiro a junho e é chuvoso.
Feriados
editarAlém dos feriados nacionais, a cidade também comemora:
- 8 de setembro - Fundação da cidade
- 29 de junho - Dia de São Pedro
- 28 de julho - Adesão do Maranhão à Independência do Brasil
- 8 de dezembro - Festa da Imaculada Conceição
Informações turísticas
editarHá um posto de informações turísticas na Praça Deodoro, no Centro. Funciona de segunda a sexta, de 8h às 19h e nos sábados, de 8h às 13h.
Pelo telefone 3227-8484 também podem ser obtidas informações turísticas.
Chegar
editarDe avião
editarA Azul, a GOL e a TAM têm linhas domésticas regulares para a cidade, eles operam vôos diretos ligando São Luís a cidade de Imperatriz, também no Maranhão, a outras capitais do Nordeste (Teresina, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador), capitais do Norte (Manaus e Belém), a Brasília e a capitais do Sudeste (Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo). O Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado (IATA:SLZ; Fone: 3217-6100/3217-6110; fax: 3245-4457) também recebe vôos charter de Portugal, Itália, Alemanha e Espanha. O aeroporto tem locadoras de veículos, bancos, caixas eletrônicos, armários, restaurantes, lanchonentes e outros serviços.
O táxi do aeroporto ao centro, que fica a 15 km de distância, leva cerca de trinta minutos e custa, em média, R$ 40. Tem existe opção de Uber e outros serviços particulares.
De trem
editarA cidade possui uma linha de trem de passageiros de/para Parauapebas, no Estado do Pará, a quase 900 km de distância, com várias paradas. Tarifa: R$ 24,00 (econômica) e R$53,00 (executiva); 16 horas de viagem. Até Marabá, R$20,00 e R$44,50, 13 horas e meia de viagem.
De barco
editarLigação de lancha com Alcântara, a 45 min. de viagem. Ligação de ferry-boat com a Baixada Maranhense numa viagem que dura em média 1h30min.
De ônibus/carro
editarOs principais acessos se fazem pelas BR-316, que corta o Maranhão de leste a oeste, e BR-135, que chega propriamente a São Luís.
Distância terrestre aproximada entre São Luís e
- Belém: 800 km
- Teresina: 450 km
- Fortaleza: 1.070 km
- Recife: 1.600 km
- Goiânia: 1.763 km
- Brasília: 2.160 km
- São Paulo: 2.970 km
- Rio de Janeiro: 3.015 km
- Porto Alegre: 3.890 km
- Chuí: 4.400 km
Circule
editarAlgumas ruas do centro histórico são fechadas para o trânsito de carros. Na Praia Grande há grandes estacionamentos para deixar o carro e encarar algumas ruas de pedra de lioz,por isso não esqueça aquele tênis ou sapato mais confortável. Quem não conhece a cidade pode se perder com facilidade,por isso prefira os táxis, pois são baratos, seguros e, em regra, veículos novos. Há microônibus com ar condicionado, que a população chama carinhosamente de 'fresquinhos', que ligam vários bairros ao centro. O maranhense é sempre muito simpático e atencioso com os turistas, não se incomode de perguntar. A região metropolitana de São Luís é interligada por várias linhas de ônibus e BRTs que se conectam por meios de terminais, para aqueles que preferem se aventurar e não gastar muito com táxis ou transporte de aplicativo.
Veja
editarO Centro Histórico de São Luís tem centenas de construções coloniais que guardam a história e a cultura da capital do Maranhão. A área da Praia Grande, próxima ao Mercado Central, foi revitalizada pelo Projeto Reviver e tem muitos edifícios interessantes.
- Igreja da Sé - Av. Pedro II - Centro.
- Palácio dos Leões - Av. Pedro II - Centro.
- Museu Histórico e Artístico do Maranhão - Rua do Sol - Centro.
- Museu do Reggae - a cidade é conhecida como a Jamaica Brasileira.
- Convento das Mercês
- Convento de Santo Antônio
- Beco Catarina Mina
- Palácio Cristo Rei
- Igreja de Nossa Senhora do Carmo
- Museu Casa de Nhozinho
- Igreja do Desterro
- Igreja de São Pantaleão
- Casa do Maranhão
- Casa do Tambor de Crioula
- Praça Benedito Leite
- Casa de Nhozinho - Rua Portugal - Centro
- Fonte do Ribeirão - Rua do Ribeirão - Centro.
- Fonte das Pedras - Rua Antônio Rayol - Centro, próximo ao Mercado Central.
- Teatro Arthur Azevedo - Segundo mais antigo do Brasil e um dos mais modernos da América Latina - Rua do Sol - Centro
- Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho
- Solar São Luís - Considerado o maior prédio em azulejos da país (tem três pavimentos), foi construído na segunda metade do século XIX. - Rua do Egito - Centro.
- Museu de Arte Sacra - O acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos séc. XVIII e XIX nos estilos mareirista, rococó, barroco e neoclássico. - Rua do Sol - Centro.
- Igreja dos Remédios e Praça Gonçalves Dias - Construída em 1719 no estilo gótico, fica na praça Gonçalves Dias, de onde se tem uma das vistas mais bonitas da cidade. - Largo dos Amores - Centro.
- Cafuá das Mercês - Rua Jacinto Maia - Centro
- Fundação José Sarney - Reúne obras únicas da história do país, relíquias do tempo de presidência do maranhense José Sarney, presentes oferecidos por outros presidentes, além de um museu que conta sua trajetória de vida. Funciona no Convento das Mercês das 14h às 17h.
Algumas atrações interessantes ficam fora do Centro Histórico:
- Estaleiro-escola - Sítio Tamancão, às margens do Bacanga em frente ao atracadouro do Portinho. Recém-inaugurado, esse estaleiro abrigará o futuro Museu de Arte Naval Maranhense, mas já tem uma exposição sobre as técnicas artesanais de construção naval típicas do estado. Instalado em um prédio restaurado do século 18, também preserva um moinho de arroz que utilizava a força das marés.
- Lagoa da Jansen
- Mirante da Lagoa
- Casarão da Família Jansen
- Mirante da Litorânea
- Parque Estadual do Rangedor
- Memorial Bandeira Tribuzzi
- Parque do Bom Menino
- Sítio do Físico
- Trilhas ecológicas do Maracanã
- Reserva do Itapiracó
- Parque Botânico da Vale
- Forte de Santo Antonio da Barra de São Luís
- Espigão Costeiro da Ponta d'areia
- Praça do Pescador na Litorânea
- Praia do Calhau
- Praia de São Marcos
- Praia do Olho d'água
- Praia do Caôlho
- Praia da Guia
- Praia do Araçagy
- Praia de Juçatuba
- Praia Unicamping
- Praia do Mangue Seco
- Valparaíso Acqua Park
- Wang Park
- Ilha do Medo
Estando em São Luís, é possível visitar a cidade histórica de Alcântara que fica a 20km do Centro de São Luís, no outro lado da Baía de São Marcos. O acesso se dá por meio de ferry-boats e balsas. A cidade possui inúmeras construções históricas, praias, além da Estação Espacial de Lançamento de Foguetes.
A cidade de Raposa que também fica na Ilha de São Luís também pode ser visitada. Nela são encontrados mais praias e um passeio de barco por rios que cortam a Ilha que levam até a famosa Fronhas Maranhenses, pequenas região de dunas, praias e manguezais; e a região da famosa Praia do Carimã. É uma cidade de pescadores, que vive da pesca e produção de rendas para turismo.
Também na Ilha, pode se visitar a cidade de São José de Ribamar, que possui um forte turismo religioso e praias desertas parasidíacas, como a de Panaquatira.
Outro destino próximo é o famoso Lençois Maranhenses, que fica apenas 2h30min de carro de São Luís, e é visitado por turistas do mundo inteiro.
Faça
editarEventos
editar- Festa do Bumba Meu Boi,
A festa do Bumba-meu-boi, uma tradição que se mantém desde o século XVIII, arrasta maranhenses e visitantes por todos os cantos de São Luís, nos meses de junho e julho. O bumba meu boi é uma festa para todos, onde os bois se espalham desde as perifeiras da cidade, até os arraiais no centro e nos shoppings. Na parte nova ou antiga da cidade grupos de todo o Estado se reúnem em diversos arraiais para brincar até a madrugada.
O enredo da festa do Bumba-meu-boi: Numa fazenda de gado, Pai Francisco mata um boi de estimação de seu senhor para satisfazer o desejo de sua esposa grávida, Mãe Catirina, que quer comer língua. Quando descobre o sumiço do animal, o senhor fica furioso e, após investigar entre seus escravos e índios, descobre o autor do crime e obriga Pai Francisco a trazer o boi de volta. Pajés e curandeiros são convocados para salvar o escravo e, quando o boi ressuscita urrando, todos participam de uma enorme festa para comemorar o milagre.
Atualmente, existem mais de cem grupos de bumba-meu-boi na cidade de São Luís subdivididos em cinco sotaques. São eles: matraca, zabumba, orquestra, baixada e costa de mão.
No dia 29 de junho acontece a Festa de São Pedro com o transporte da imagem do santo em uma romaria em alto-mar e depois por uma procissão até a igreja de São Pedro.
A festa de São Marçal, acontece no João Paulo, onde todos os grupos de sotaque de matraca se reúnem para brincar. A festa começa na noite do dia 29 nos arraiais da cidade e em seguida todos os grupos se dirigem até o João Paulo onde a festa começa ainda na madrugada do dia 30 e só termina no fim do dia. É um espetáculo único.
- Carnaval
O carnaval de São Luís começa no ínicio de janeiro com o desfile de bandas - compostas principalmente por instrumentos de sopro - que saem às ruas para esquentar os foliões. Além das tradicionais escolas de samba, tribos de índio, casinha da roça e brincadeira de urso, uma das grandes atrações do carnaval da cidade são os diversos blocos que representam aspectos culturais da região:
Fofões: os foliões se vestem com macacões estampados que lembram os palhaços da Comédia Del Arte e usam máscaras inspiradas em filmes de terror.
Blocos Tradicionais: surgidos na década de 50, seus integrantes usam fantasias luxuosas e brincam ao som forte dos tambores com coreografias cadenciadas.
Blocos Afro: inspirados nos grupos afros da Bahia, os blocos Akomabu e Abibimã usam o batuque das músicas para cantar mensagens contra o preconceito e exaltar heróis negros.
Blocos Alternativos: São a versão maranhense do carnaval com trios elétricos e muita música agitada. Letras engraçadas e coreografias animadas deixam a festa muito mais divertida ao som de marchinhas, músicas de duplo sentido e muita maisena na cara. Essa é a cara do carnaval de São Luís.
- Tambor de Crioula
O Tambor de Crioula é uma dança de origem africana praticada por descendentes de negros no Maranhão em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração.
Os motivos que levam os grupos a dançarem o tambor de crioula são variados podendo ser: pagamento de promessa para São Benedito, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, comemoração pela vitória de um time de futebol, nascimento de criança, matança de bumba-meu-boi, festa de preto velho ou simples reunião de amigos.
Não existe um dia determinado no calendário para a dança, que pode ser apresentada, preferencialmente, ao ar livre, em qualquer época do ano. Atualmente, o tambor de crioula é dançado com maior freqüência no período carnavalesco e durante os festejos juninos.
A animação é feita com o canto puxado pelos homens com o acompanhamento das mulheres. Toda a marcação dos passos da dança é feita por um conjunto de tambores que os brincantes chamam de parelha.
A coreografia da dança apresenta vibrantes formas de expressão corporal, principalmente pelas mulheres que ressaltam, em movimentos coordenados e harmoniosos, cada parte do corpo (cabeça, ombros, braços, cintura, quadris, pernas e pés). As dançantes se apresentam individualmente no interior de uma roda formada por um grupo de vários brincantes, incluindo dirigentes, dançantes, cantadores e tocadores. Da roda, participam também os acompanhantes do tambor. Todos acompanham o ritmo com palmas.
O Tambor de Crioula apresenta coreografia livre e variada. Durante a dança, os tambores são esquentados na fogueira para que tenham afinação perfeita. Na dança Tambor de Crioula, encontramos uma particularidade que se constitui o ponto mais alto da coreografia da dança: a punga. Quando a brincante está no centro e quer sair, avança em direção a outra companheira, aplicando-lhe a punga, que consiste no toque com a barriga. A que estiver na roda vai para o centro para continuar a brincadeira.
Em 2007, o Tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.
Atividades
editarPraias
editarAtenção: As praias do Maranhão apresentam enorme diferença de nível entre as marés baixa e alta, podendo chegar a 8 metros; isso significa que se deve prestar muita atenção quando a maré começar a encher, pois em pouco tempo pode-se ficar ilhado em bancos de areia ou mesmo se afogar.
- Praia de São Marcos, com surfe. Veja o Forte de São Marcos, construção do séc. 18. - Praia em que os veículos automotores não trafegam pela areia.
- Praia do Araçagi, com ondas fortes, a 19 km do Centro.
- Praia de Ponta da Areia, com dunas, coqueiros e pedras na areia.
- Praia do Calhau - Praia em que os veículos automotores não trafegam pela areia.
- Praia do Meio - Com ondas fortes. Localizada ao lado da Praia do Araçagi.
Compre
editarOs modelos navais reduzidos - miniaturas de embarcações que se originaram dos ex-votos dos pescadores - são peças típicas do artesanato ludovicense.
Toalhas, redes, tapetes de fibras naturais, rendas e cerâmicas podem ser comprados nos seguintes locais:
- Centro de Artesanato (CEPRAMA) Tel.: (98) 3222-5632
- Casa das Tulhas ou Mercado da Praia Grande, no Centro Histórico na Praia Grande.
Coma
editar- Arroz de cuxá
- Doces de bacuri, buriti, e cupuaçu
- Juçara
- Sorvete de côco na beira da praia
- Torta de camarão e torta de caranguejo
- Caldeirada
Beba e saia
editarMuito da vida noturna da cidade se desenvolve no Centro Histórico. Não deixe de visitar o Armazém da Estrela, na Rua da Estrela, um bar-retrô que é um charmoso casarão do Séc. 18 lindamente reformado. Na mesma rua funciona o Chez Moi, com noite temática e música pra todos os estilos.
Mas os muitos barzinhos e restaurantes da Lagoa da Jansen e da Av. Litorânea são de visita obrigatória, pois é lá que os ludovicenses se encontram diariamente. A cachaçaria Buteko tem picanhas,linguiças e um chopp polar. O Por Acaso tem um serviço simpaticíssimo e o charme de ficar por cima de estacas dentro d'água e a bela vista noturna da Lagoa. Agora se você prefere um ambiente romântico e tranquilo, não pode deixar de conhecer o restaurante La Trattoria, onde a verdadeira gastronomia italiana é incrementada com um toque de temperos maranhenses. O restaurante possui uma das mais belas vistas da Lagoa da Jansen, ideal para ser apreciada ao lado de quem se ama.
Se for para dançar, vá à Red Club, gente bonita e boa música do dj residente. Se você prefere uma balada GLS, vá direto na boate Observatório, ou na boate Candy pra curtir o melhor do electro e tribal house.
Em São Luís o reggae, ritmo tipicamente Jamaicano, chegou nos anos 70 pelas rádios caribenhas sintonizadas em ondas curtas ouvidas pela população. Hoje o reggae caiu completamente no gosto popular, com programas nas rádios locais e festas onde os DJs que comandam as radiolas - imensas e potentes paredes de equipamento de som - tocam música de artistas nacionais e estrangeiros. Curiosamente, o reggae no Maranhão também é dançado a dois, "agarradinho" - mais uma das peculiaridades do local. Chama Maré na Ponta D'areia, Bar do Nelson na Av. Litorânea e Bar do Porto no Centro Histórico, são alguns dos lugares onde encontrar reggae de qualidade em São Luís.
Durma
editarEconômico
editar- Expresso XXI Saint Louis Endereço: Av. Colares Moreira, Qd 100, lote 4, Renascença. Excelente custo/benefício, excelente localização. Na área nobre, recém inaugurado, próximo a praias, shoppings, e a 4 minutos de ônibus do Centro Histórico. A partir de R$89,00 quarto duplo. Obs: reserve com antecedência, geralmente está sempre lotado.
- Hotel Premier Bom custo/benefício, boa localização, bom preço. Av. dos Holandeses nº 16, Ponta D´areia.
- Pousada Mirante do Araçagy, rua da Oleama, Quadra 34, Barreira do Araçagy, tel. (98) 3233-0417
- Pousada Solar dos Nobres, rua de São João, 82 - Centro, tel. (98) 3232-5705 Uma pessoa R$ 57.
- Pousada da Praia, rua dos Magistrados, 10, Olho d' Água , tel. (98) 3248-2047
Médio
editar- Pousada do Francês, rua 7 de Setenbro, 121 - Centro, tel. (98) 3231-4844/ Uma pessoa R$ 105.
- Pousada Portas da Amazônia, Rua do Giz, 129 - Praia Grande. Tel (98) 3222-9937 (e-mail portasdaamazonia@terra.com.br) . Situada em um casarão restaurado numa das mais pitorescas ruas do centro histórico, esta pousada tem quartos confortáveis com ar condicionado, acesso à internet e seu restaurante serve uma das melhores - senão a melhor pizza da cidade. Prefira os quartos que dão para os fundos, pois os virados para a rua podem ser barulhentos especialmente à noite. Duplos R$ 140-160.
- Boulevard, av. Guajajaras, 1000, Tirirical, tel. (98) 3245-2020
- Calhau Praia Hotel, av. Litorânea, Quadra 01, Lote 01, Calhau, tel. (98) 3214-4800
- Praia Mar, av. São Marcos, Ponta d'Areia, tel. (98) 3235-5252
Esbanje
editar- Pestana São Luis, Av. Avicênia, nº 1 –Praia do Calhau 65071-370 São Luis do Maranhão, +55 98 2106 0505 ✆, fax: +55 98 2106 0500, reservas@pestanasaoluis.com.br.
- Araçagi, av. Costa do Mar, 200, Araçagi, tel. (98) 3226-1553
- Rio Poty, av. dos Holandeses, s/nº, Ponta d’Areia, tel. (98) 3215-1500; e-mail: riopotysaoluis@riopotysaoluis.com.br; site:
Mantenha contato
editarO código de área de São Luís é 98.
Segurança
editarApesar de ainda ser bastante tranquila, principalmente para uma cidade com mais de um milhão de habitantes, a exemplo de qualquer grande cidade brasileira, São Luís também requer vários cuidados do turista. O índice de criminalidade é dos menores entre as capitais do Brasil, mesmo assim jamais transite sozinho por locais com poucas pessoas à noite, principalmente no Centro histórico após 21h. ou no trecho da Avenida Litorânea entre a divisa de São Marcos e Calhau. Os barzinhos e restaurantes da Litorânea são bem movimentados. O mesmo ocorrendo com os da Lagoa. Os táxis são bastante seguros e confiáveis, bem como Ubers. E o povo maranhense é muito atencioso ao dar informações. .
Saúde
editarComo no resto do Brasil, algumas praias de São Luís não são adequadas para banho e as condições podem mudar de um dia para o outro. No dia da sua visita, consulte o mapa de laudos de balneabilidade do SEMA.
Cotidiano
editar- Biblioteca
Benedito Leite - Localiza-se na praça Deodoro
Partir
editar- Alcântara
- Lençóis Maranhenses
- São José de Ribamar
- Barreirinhas
- Chapada das Mesas
- Imperatriz
- Floresta dos Guarás
- Caxias
Este artigo está delineado. Ele já segue um modelo adequado, mas não contém informações suficientes sobre o assunto. |
Hino da Cidade
editarLouvação a São Luís
Letra e melodia: Bandeira Tribuzzi
Ó minha cidade Deixa-me viver que eu quero aprender tua poesia sol e maresia lendas e mistérios luar das serestas e o azul de teus dias
Quero ouvir à noite tambores do Congo gemendo e cantando dores e saudades A evocar martírios lágrimas, açoites que floriram claros sóis da liberdade
Quero ler nas ruas fontes, cantarias torres e mirantes igrejas, sobrados nas lentas ladeiras que sobem angústias sonhos do futuro glórias do passado.