Parque Estadual Morro do Diabo

Parque Estadual do Morro do Diabo de nível Estadual, localizado (a) em Teodoro Sampaio (SP)

O Parque Estadual Morro do Diabo fica em São Paulo.

Entenda editar

O Parque Estadual do Morro do Diabo (PEMD), localizado nas coordenadas 27o 27’ a 22o 40’ de Latitude S e 52o 10’ a 52o 22’ de Longitude W. É uma área de quase 35.000ha de floresta estacional semi-decídual (mata atlântica de interior) com grande diversidade de espécies, cuja melhor representação é o mico-leão-preto (Leontopithecus chrysopygus), que aí encontra refúgio para a sua maior população livre. O Parque Estadual do Morro do Diabo (PEMD)é gerenciado pela Fundação Florestal, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. Para visitar o PEMD, é preciso marcar agendamento pelo telefone (18) 3282-1599, no setor de Uso Público.

História editar

Foi criado em 1941 como reserva, passando a parque em 1986. Tem 34 mil ha. e preserva uma das últimas áreas de floresta de planalto do país, com ecossistemas ainda originais da região. A própria história do Parque, intrincada com as antigas reduções Guaranis e de outros povos da floresta que habitavam a região, mesclada aos conflitos entre estes e a inexorável civilização branca, a qual presencia a ocupação do território da maneira mais irracional possível e imaginável e que faz valer a misteriosa alcunha ganha em algum tempo remoto, faz do Parque Estadual do Morro do Diabo algo espetacular e maravilhoso. Ná época dos exploradores eles vieram a adentrar o local para explorar e nesta região existia Indios canibais, eles acabaram matando todos os primeiros exploradores e levam alguns para sacrificar no topo do morro, como ninguém sabia por que os exploradores não voltavam achavam que era algum tipo de maldição e daí veio o nome "Morro do Diabo", mas um dia uma leva de exploradores foi ao morro novamente e acabaram morrendo alguns mas alguns sobreviveram e contaram aos outros o que acontecia lá.

Paisagem editar

Toda a paisagem é dominada pelo Morro do Diabo, uma elevação de cume plano com 600 m de altitude.

Flora e fauna editar

É uma das quatro únicas áreas de proteção com mais de 10.000 ha, inserida nos domínios morfoclimáticos da Mata Atlântica brasileira, mais precisamente, a Floresta Tropical Estacional Semidecidual, que alguns autores denominam Mata Atlântica de Interior, a qual cobria parte dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, a partir da faixa oeste das montanhas costeiras. Dentro do domínio da Mata Atlântica, a Mata de Interior é o ecossistema mais ameaçado e, dentro deste contexto, encontra-se o PEMD e os fragmentos que o rodeiam. Ressalte-se que esta Unidade é a única deste porte localizada no interior do estado de São Paulo.

A relativamente grande extensão da área do PEMD e seu bom estado de conservação permitem a ocorrência de importantes espécies da fauna, inclusive algumas citadas em listas de animais brasileiros ameaçados de extinção. A anta (tapirus terrestris), a queixada (tayassu pecari), o bugio (alouatta fusca), o puma (puma concolor), a onça-pintada (panthera onca) e outros felinos, além de uma das espécies de primata mais ameaçada do mundo, o mico-leão-preto (leontopithecus chrysopygus) que aqui possui sua maior população na natureza, são apenas alguns exemplos dos animais que encontram espaço para a vida nas matas do Parque.

Clima editar

O clima de região é do tipo fundamental CWA, ou seja, clima seco, verão quente e úmido e macrotérmico subtropical. O regime de chuvas da região é presidido pelo relevo e pela predominância das massas de ar. No verão, aflui a Massa Equatorial Continental quente, úmida e muito instável, que acarreta chuvas intensas e freqüentes. No inverno, a região é invadida pelas Massas Tropical Atlântica e Equatorial Atlântica, secas e instáveis, produzindo um período seco bem definido. A pluviosidade apresenta valores entre 1.100 mm e 1.300 mm anuais. As temperaturas oscilam entre 13°C (maio a agosto) e 32°C (janeiro a março). A temperatura média anual da região é de 21°C.

Chegar editar

A região é bem servida de rodovias pavimentadas que interligam os municípios do Pontal aos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Norte do Estado de São Paulo, sendo a principal delas a SP-270 – Rodovia Raposo Tavares – que interliga São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A partir da sede do município de Teodoro Sampaio, pela rodovia vicinal do Córrego Seco (SPV-28), a 11 km do centro.

Taxas e permissões editar

O parque funciona das 7h30min às 16h30min. É preciso agendar antecipadamente pelo telefone: +55 18 32821599.

Circule editar

No PEMD existem 4 trilhas interpretativas, com diferentes atrativos, tais como o Morro do Diabo e sua vislumbrante paisagem, o rio Paranapanema, perobas-rosas centenárias, lagoa verde com ponte pênsil. Veja a seção Faça.

Veja editar

A rica biodiversidade existente no Parque

Faça editar

Caminhadas pela trilha do morro

Atividades editar

  • Centro de Visitantes e Museu Natural. Local onde o visitante recebe as orientações e informações sobre os aspectos históricos, ecológicos e culturais bem como o roteiro das atividades. O Museu possui espécimes da fauna taxidermizados, maquetes e artefatos indígenas encontrados no Parque.
  • Trilha Interpretativa da Lagoa Verde. Com 1200 metros, possui como atrativos um lago semelhante a um grande tapete verde, em função da vasta distribuição da planta aquática Azola, e ainda um grande formigueiro de saúvas e um imenso Pau-d’alho completamente oco.
  • Trilha Interpretativa do Morro do Diabo. 1400 metros. Leva o visitante ao topo do Morro do Diabo, de onde se pode avistar toda a área do Parque, bem como alguns fatores de ameaça e a paisagem do entorno: a Rodovia SP-613, os assentamentos de reforma agrária, os canaviais.
  • Trilha das Perobeiras. Trilha com 3000 metros de extensão onde é possível observar inúmeras perobas-rosa.
  • Trilha do Paranapanema. Caminho que sai da sede e vai às margens do Rio Paranapanema, numa extensão de 2000 metros. Possui um observatório com 8 m de altura que permite ao visitante vislumbrar a paisagem do lago e a floresta em regeneração.

Compre editar

Coma editar

Beba editar

Durma editar

Hospedagem editar

O parque possui uma hospedagem simples, com 7 quartos (2 de 8 lugares, 2 de 6 lugares, 1 com 5 lugares e 2 de 4 lugares)com banheiros (suítes); a sala, a cozinha e o refeitório são comuns; não oferece refeições, mas é possível cozinhar. Diária: R$ 20,00/pessoa.

Camping editar

No campo editar

Respeite editar

  • Só é possível visitar o parque com agendamento
  • Não levar alimentos para as trilhas
  • Não fumar nem produzir fogo
  • Não sair das trilhas
  • Não riscar pedras, árvores e construções

Segurança editar

O PEMD possui vigilância especializada 24 horas por dia na Sede. O corpo de guradas-parque é composto por 10 integrantes, que percorrem todo as áreas do Parque realizando um intenso trabalho de fiscalização contra caça, pesca predatória e incêndios. Todas as trilhas são acompanhadas de guias treinados.

Partir editar

Este artigo está delineado. Ele já segue um modelo adequado, mas não contém informações suficientes sobre o assunto.

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